Eide
Justino Costa
Eldio
Pinto da Silva
Elizabete
Maria Álvares dos Santos
Érika
Bezerra Cruz de Macedo
Francisco
Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio
de Marchis
Jackeline
Rebouças Oliveira
Joana
Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana
Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina
Naro Guimarães
Kalina
Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís
Rocha de Lima
Lígia
Mychelle de Melo
Marcela
Ribeiro
Marcel
Lúcio Matias Ribeiro
Marcos
Falchero Falleiros
Marcus
Vinicius Mazzari
Maria
Aparecida da Costa
Maria
Valeska Rocha da Silva
Massimo
Pinna
Paulo
Caldas Neto
Peterson
Martins
Rosiane
Mariano
Rousiêne
Gonçalves
Terezinha
Marta de Paula Peres
Thayane
de Araújo Morais
Afonso
Henrique Fávero
Antônio
Fernandes de Medeiros Jr
Bethânia
Lima Silva
Daniel
de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide
Justino Costa [21-03-2015]
Edição: Martins, 1971, VOL.2:
da p. 68: [PDF-p. 391, por aí+-] 3. PORTO-ALEGRE,
AMIGO DOS HOMENS E DA POESIA
até a p. 70: [PDF-p. 393...+-] [...] ”Misterioso acento,
alta harmonia
Desenvolve a Natureza em seus concertos.
(“A meu amigo”, etc.) “
Nas manifestações iniciais do romantismo,
Porto-Alegre parece ser um nome de pouco destaque, uma vez que não tem uma
vasta obra representativa desse período. Isso, no entanto, não o exime de ter
deixado suas marcas singelas no processo de formação de nossa literatura, além
de nos mostrar um sublime espírito de fraternidade por seus companheiros de
vida artística.
Da amizade por Debret, surge a influência e o gosto
pela pintura, enquanto o vínculo com Almeida Garret transporta o autor de Colombo
para a vida literária, que logo adiante se firmará com mais afinco após o
encontro com Magalhães (Visconde do Araguaia), amigo a quem o autor dedicou,
futuramente, o poema Rossini das Aves.
Sobre sua obra, destacam-se as poesias líricas,
peças de teatro, artigos, discursos e a epopeia Colombo, citada
anteriormente. Os Contornos de Nápoles, escrito que contempla exagerado
sentimentalismo, representa um forte documento do período inicial do romantismo.
Diria, inclusive, que, apesar de não ter tido a oportunidade de lê-lo, pelos
dizeres de Candido, é possível suspeitar de uma “força barroca”, herdada pelos
adjetivos “afetado e emocionado”, “terno e grandíloquo”. Carece de investigação
para concluir.
Na lírica, a influência na métrica de Garret é
notada no poema Voz da Natureza, Canto Sobre as Ruínas, bem como no
fazer do verso novessílabo de Magalhães. No mais, o gosto pela música povoa sua
lírica, dando melodia, por exemplo, ao poema Rossini das Aves.
2 comentários:
Marcos comenta em 22-03-2015 a leitura de Eide:
Muito interessante, Eide, sua proposição de discutir aspectos do barroco nesse poeta de fraca expressão. Ótimo desafio para enfrentar e desenvolver. Observe, entretanto, que na leitura a seguir, Antonio Candido observa que passadas as amostras de Romantismo, o que predomina em Porto Alegre são os modelos dos últimos neoclássicos. Para reforçar sua investigação, você poderia lembrar do parentesco de "desregramento" entre barroco e romantismo, mas teria que contrapor o "equilíbrio" neoclássico predominante no poeta segundo Candido.
A leitura de Eide pauta sobre as manifestações iniciais do romantismo, mostrando o quanto o movimento não tinha nome de destaque pelo fato de não haver uma obra representativa no período. O importante é a tentativa de deixar marcas sobre a formação do processo literário. O destaque, na fala de Eide, é a obra de Porto Alegre, destacando-se a influência da métrica portuguesa, em especial de Almeida Garret.
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