domingo, 4 de dezembro de 2011

Marcel Lúcio Matias Ribeiro




Marcos Falchero Falleiros
Maria Aparecida da Costa Gonçalves Ferreira
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Massimo Pinna
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosanne Bezerra de Araujo
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Valeska Limeira Azevedo Gomes

Afonso Henrique Fávero
Andreia Maria Braz da Silva
Andrey Pereira de Oliveira
Antônio Fernandes de Medeiros Jr
Arandi Robson Martins Câmara
Bethânia Lima Silva
Cássia de Fátima Matos
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Edlena da Silva Pinheiro
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Mácio Alves de Medeiros
Marcela Ribeiro









Marcel Lúcio Matias Ribeiro [3-12-2011]




Edição: Martins, 1971:

da p. 240: [dois parágrafos antes do subitem “O culto da instrução”] “Aí estão alguns motivos próprios à Ilustração: universalidade” [...]

até a p. 243: [final do capítulo]
[...] “Miguelino, Januário, Sampaio, Roma, Caneca.”




No final do século XVIII, a intelectualidade brasileira promoveu incansável busca pelo conhecimento científico, reflexo direto do período iluminista que ocorria na Europa. Iniciativas para incentivar o saber acadêmico e racional ocorreram em diversos setores da sociedade brasileira: surgimento de escolas, prática do jornalismo “ilustrado”, tentativa de civilizar o índio com o conhecimento erudito.


Porém, tanta reflexão encontrou barreiras e bloqueios no regime colonialista implementado por Portugal no Brasil. Percebeu-se que a liberdade era condição primeira para o exercício do livre pensar, esta concepção gera a semente para o movimento de independência no país.


Cabe notar que neste período “O clero encontrou então um dos poucos momentos em que, fora das suas finalidades específicas, serviu ao país e à cultura”, pois, o clero também adotou e difundiu o pensamento iluminista dentre segmentos da sociedade brasileira.


Então, compreende-se que, mesmo nos setores mais conservadores, havia adesão às ideias progressistas que proporcionavam mudanças em todo o mundo!
E as belas letras?


A literatura, neste momento, estava em segundo plano ou a serviço da causa, como se pode observar nos versos de Antônio Carlos, intelectual baiano que então se encontrava preso e condenado à morte por causa de seus ideais reformistas: “Livre nasci, vivi, e livre espero / Encerrar-me na fria sepultura, / Onde império não tem mando severo”.