sexta-feira, 20 de abril de 2018






Rosiane Mariano






Terezinha Marta de Paula Peres
Thayane de Araújo Morais

Adriana Vieira de Sena
Afonso Henrique Fávero
Alynne Ketllyn da Silva Morais
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska Rocha da Silva
Massimo Pinna
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane Mariano







Rosiane Mariano  [21-04-2018]



Edição: Martins, 1971, VOL.2:
da p.  199:  [visor p. PDF: p. 506]   : “Desalentos/ O desalento profundo, geralmente                                                                 associado à”  [...]
                                                                  
até a p. 200:   [visor p. PDF: p. 507]:    [...] “por meio de uma forma perfeita na sua                                                                             limitação”.    [fim de capítulo].
                                          



No tópico “Desalentos”, Candido comenta ser raro esse tema na poesia de Casimiro de Abreu. Não propriamente o “mal do século”, mas certa privação do prazer amoroso, um convite à volúpia como desafio ao mal de viver, a exemplo dos versos de “O meu livro negro”, “único momento de amargura violenta e rebeldia mais acentuada”:


Cuspiram-me na fronte e na grinalda,
Vergaram-me a cabeça ao despotismo,
Às garras da opressão;
E ao contacto do mármore e do gelo
A lira emudeceu, penderam flores,
Extinguiu-se o vulcão!  
                            (“O meu livro negro”)


O autor considera estar presente, na lírica de Casimiro, algo caro aos poetas da segunda geração romântica, o sentimento de contraste, que encontra saída na imagem literária ambígua, visível, por exemplo, no poema “Amor e medo”. Outro contraste destacado é o romântico; o da vocação com a condição; o da poesia e da vida.


No final do capítulo, Candido conclui ser a dinâmica espiritual de Casimiro de Abreu, por apresentar os temas relativamente comuns da psicologia humana, acessível ao sentimento médio dos leitores, tornando-o um ultrarromântico brasileiro plenamente realizado, na forma perfeita na sua limitação.