sábado, 9 de novembro de 2019






Bethânia Lima Silva






Edlena da Silva Pinheiro
Eldio Pinto da Silva
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Mácio Alves de Medeiros
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Socorro Guterres de Souza
Massimo Pinna
Peterson Martins
Rosiane Mariano
Terezinha Marta de Paula Peres
Thayane de Araújo Morais

Adriana Vieira de Sena
Afonso Henrique Fávero
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 





 Bethânia Lima Silva  [09-11-2019]


Edição: Itatiaia, 2000, VOL.2:
da      p.  pdf do visor: p. 581:  " Neste sentido "[...]
até  a p.  pdf do visor: p. 585 :  [...][final do capítulo]“original do seu talento ”.



Dando continuidade à leitura do tópico A paixão na poesia, Antonio Candido vai apresentando a poesia de Castro Alves e aborda o sentimento de Olímpio, uma referência ao personagem autobiográfico de Victor Hugo, cuja presença se faz sentir também na obra do poeta Castro Alves. Seria algo como “uma certa tirania”, uma desmaterialização existente entre personagem e ambiente, que resultaria em um sistema subjetivo e reorganizado cheio de signos. Algo como uma fusão de “experiência e ambiente”. E um trecho caracterizado por esse sentimento, seria o verso inicial de “O Tonel das Danaides”: “Na torrente caudal dos teus cabelos negros/Alegre eu embarquei da vida a rubra flor”.


O poeta é adepto da humanização dos elementos poéticos e consegue com o seu lirismo cósmico e o seu olhar voltado para a natureza, criar relações de embelezamento e ainda de ampliação de sentido para a sua produção poética. Esse lirismo cósmico também influencia e dá ao poeta uma “visão pendular”, que na verdade acaba se transformando em algo de extremos, representado pelo uso das antíteses e sendo facilmente identificado.


Ao iniciar a leitura do ponto O grande artista, percebe-se que Candido enaltece Castro Alves por possuir “discernimento poético”, por ser capaz de criar ricas composições e sugerir movimentos à sua criação. Candido ainda reforça o “quanto ensinou ao nosso verso no tocante à plástica e à metáfora”.