Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Massimo Pinna
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane Mariano
Terezinha Marta de Paula Peres
Thayane de Araújo Morais
Adriana Vieira de Sena
Afonso Henrique Fávero
Antônio Fernandes de Medeiros Jr
Bethânia Lima Silva
Edlena da Silva Pinheiro
Eldio Pinto da Silva
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Mácio Alves de Medeiros
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva [04-05-2019]
Edição: Martins, 1971, VOL.2:
da p. 247 – no visor da obra em pdf: p. 551:
"Capítulo VI A expansão do lirismo/
1
Novas direções da poesia””[...]
até a p. 249 – no
visor da obra em pdf: p. 552: [...] "A mão do rico te apertar tão
fria. /(Cândido José Fereira Leal) "
No
tópico "Novas direções da poesia", Candido principia a análise sobre
a produção dos poetas da terceira geração romântica. Assinala que esses poetas
recebem o benefício de uma tradição literária, conforme se pode perceber nas
epígrafes dos poemas elaborados na terceira fase do Romantismo. Além dos
benefícios, também herdam os defeitos da geração anterior: idealismo extremado,
exibicionismo, abuso de cadência musical. Apesar disso, os dois poetas de
destaque do momento (Fagundes Varela e Castro Alves) conseguem superar o legado
da geração anterior.
Candido
observa que a poesia romântica no decênio de 1860 se perdeu em meio à prática
do recitativo. Pois tendo a necessidade de priorizar a musicalidade (melodia e
rima interna), o poema muitas vezes ficava esvaziado no aspecto conteudístico.
Candido encerra o tópico com a citação de estrofes que apresentam a tendência
do "perdão erótico", “minh’alma é triste” ou “quero morrer”, ciclos
muito utilizados nos recitativos.