Bethânia
Lima Silva
Edlena
da Silva Pinheiro
Eldio
Pinto da Silva
Francisco
Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio
de Marchis
Érika
Bezerra Cruz de Macedo
Jackeline
Rebouças Oliveira
Joana
Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana
Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina
Naro Guimarães
Kalina
Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís
Rocha de Lima
Mácio
Alves de Medeiros
Manoel
Freire Rodrigues
Marcela
Ribeiro
Marcel
Lúcio Matias Ribeiro
Marcos
Falchero Falleiros
Marcus
Vinicius Mazzari
Maria
Aparecida da Costa
Massimo
Pinna
Peterson
Martins
Rosiane
Mariano
Socorro
Guterres de Souza
Terezinha
Marta de Paula Peres
Thayane
de Araújo Morais
Adriana
Vieira de Sena
Afonso
Henrique Fávero
Antônio
Fernandes de Medeiros Jr
Bethânia
Lima Silva [05-12-2020]
Edição:
Itatiaia, 2000, VOL.2:
da
p. pdf do visor: p. 651 : [título] "5. A crítica viva”[...]
até
a p. pdf do visor: p. 653 : [...] " ‘nós a mais bela’
(pág.423)."
O
capítulo 5, com o título “A crítica viva”, tem início com o destaque para o
nome de Macedo Soares, crítico que realizou uma análise literária mais
exigente, mas que logo desviou seu olhar apurado para o Direito. Mesmo
apaixonado pelo nacionalismo literário, ele soube avaliar os rumos poéticos da
produção nacional, algo que conseguiu ser observado nos estudos em que dedicou
a Bernardo Guimarães e Junqueira Freire.
Outra
referência foi Dutra e Melo, mesmo com apenas dois trabalhos. Ele demonstrou
simpatia ao romance histórico, lamentando não o ver produzido aqui, mas rendeu
elogios ao “ameno realismo de Macedo”.Entre seus trabalhos está o ensaio “A Moreninha, de Macedo”. Esta obra
serviu a Sílvio Romero como uma importante referência para o seu História da Literatura. Para Dutra e
Melo, A Moreninha era um começo, uma
“linha central da nossa ficção romântica”. Segundo Candido, “poucas vezes se
veria em nossa literatura compreensão tão imediata, no plano crítico, do
significado de uma obra para o desenvolvimento do gênero a que pertence”.
Um
outro crítico citado no capítulo foi o Junqueira Freire, que, no prefácio a Inspirações do Claustro, soube
apresentar com discernimento um problema da estética romântica, a poesia
sustentada nos valores da palavra, para uma outra que tenta explorar aos
limites as potencialidades musicais. Era considerado um crítico em potencial e
possuía trabalhos secundários, como: Eloquência
Nacional.
Álvares
de Azevedo também é lembrado por seus ensaios “Jacques Rolla” e “Literatura e
civilização em Portugal”. O poeta ainda escreveu “Lucano”, “Carta sobre a atualidade
do teatro entre nós”, entre outros, expressando, assim, seu pensamento crítico e
trabalhando bastante a concepção e o conceito do belo – com foco nas
características da natureza, da beleza poética e de sua intensidade. O belo é
tido como algo distinto entre uma beleza mais doce e meiga e uma beleza mais
sublime. É, segundo pondera, a intensidade das emoções que ajuda a construir e
diferenciar essa ideia para o “belo”. Conforme Candido, “num plano recessivo e
inexpressivo da consciência crítica de Álvares de Azevedo, sentimos que a
classificação depende por vezes do nível de apreensão: sensação (belo
material); emoção (belo sentimental); representação (belo ideal)”.