Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Terezinha Marta de Paula Peres
Thayane de Araújo Morais
Adriana Vieira de Sena
Afonso Henrique Fávero
Alynne Ketllyn da Silva Morais
Antônio Fernandes de Medeiros Jr
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Francisco Roberto Papaterra Limongi
Mariutti
Giorgio de Marchis
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de
Souza
Maria Valeska Rocha da Silva
Massimo Pinna
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane de
Sousa Mariano Aguiar [06-08-2016]
Edição: Martins, 1971, VOL.2:
da p. 126:
[PDF +-p. 442] [início do capítulo 3] “Sob o signo do
folhetim: Teixeira e Sousa”[...]
até a p. 128: [PDF +-p.
444] [...] “maior atenção do romancista à humanidade do
personagem”.
Sob o signo
do folhetim: Teixeira e Sousa
Escritor de poesias, romances e peças de teatro, Teixeira e
Sousa, mesmo não sendo acatado pelos figurões literários do tempo, apresenta
uma considerável importância histórica por representar o aspecto folhetinesco
do Romantismo, devido aos traços, em suas obras, de forma e conteúdo, processos
e convicções, cacoetes, ridículos, virtudes.
Ante a análise dos elementos de ficção de Teixeira e Sousa,
destaque-se: peripécia, digressão, crise psíquica, conclusão moral. Sobre a
peripécia, que constitui a mola do entrecho, mediante um acontecimento
privilegiado no curso da narrativa, ela governa tiranicamente o personagem.
Nos livros de Teixeira e Sousa, os acontecimentos constituem
a alma, o esqueleto e o nervo do livro, definindo, inclusive, os personagens.
Isso difere dos Romances de alto nível, onde se tem os acontecimentos como
suporte de apreensão da verdade humana; modo de desvendamento do personagem.
No romance folhetinesco do Romantismo, a peripécia consiste
numa hipertrofia do fato corriqueiro, anulando o quadro normal da vida em proveito
do excepcional. Os fatos não ocorrem, acontecem, diminuindo a lógica da
narrativa, em que a verossimilhança é dissolvida pela elevação à potência do
incomum e do improvável. Com o realismo, houve a diminuição da soberania do
acontecimento, que permitiu maior atenção do romancista à humanidade do
personagem.