sábado, 15 de junho de 2019






Socorro Guterres de Souza







Massimo Pinna
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane Mariano
Terezinha Marta de Paula Peres
Thayane de Araújo Morais

Adriana Vieira de Sena
Afonso Henrique Fávero
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 
Bethânia Lima Silva
Edlena da Silva Pinheiro
Eldio Pinto da Silva
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Mácio Alves de Medeiros
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa




Socorro Guterres de Souza [15-06-2019]


Edição: Martins, 1971, VOL.2:
da      p. 253   – no visor da obra em pdf: p.  556   : "Mais ou menos pelo mesmo tempo,
                                                                                   Tobias”[...]
até  a p. 256   –  no visor da obra em pdf: p. 560:   [...] "Cópia servil dos homens."



Ao discorrer sobre as novas direções na poesia, Candido ressalta o condoreirismo de Tobias Barreto, em voo alto por renovação da sociedade brasileira, cujos versos vieram difundir um novo tom: “Assopras nas grandes tubas, Que despertam as nações; Eriçam-se as férreas jubas, Uivam as revoluções...”

A fase final do Romantismo, afirma Candido, se desenvolve num “tumultuoso decênio de sonoridades e melopeias, num cruzamento do verso com a ênfase do discurso”, fato que vai encontrar expressão principal na poesia abolicionista, cantada por quase todos os poetas da geração, embora apenas Castro Alves a tenha elevado à categoria de grandeza.

Ao ribombar da poesia social e heroica, Candido dispõe num grupo os poetas sentimentais, que Varela chefiaria, e noutro grupo, aqueles com “preferência marcada pela energia da dicção e a seiva ardente do sentimento”, com Castro Alves à frente.

Candido expõe ainda a “falta de originalidade” nas poesias da fase romântica de Machado de Assis. “São bem penteadas e não fazem feio”. Nessa primeira fase, Candido destaca a Lira Chinesa, “traduções onde o caráter direto e concreto da poesia oriental” permitiram ao poeta uma forma adequada à serenidade dos temas, o que pode ser contemplado nos versos de “O Poeta a Rir”:

Taça d’água parece o lago ameno;
Têm os bambus a forma de cabanas,
Que as árvores em flor, mais altas, cobrem
      Com verdejantes tetos.

As pontiagudas rochas sobre flores,
Dos pagodes o grave aspecto ostentam...
Faz-me rir ver-te assim, ó natureza,
     Cópia servil dos homens.