sábado, 10 de novembro de 2018







Joana Leopoldina de Melo Oliveira






Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Massimo Pinna
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane Mariano
Terezinha Marta de Paula Peres

Adriana Vieira de Sena
Afonso Henrique Fávero
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 
Bethânia Lima Silva
Edlena da Silva Pinheiro
Eldio Pinto da Silva
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Jackeline Rebouças Oliveira






Joana Leopoldina de Melo Oliveira [10-11-2018]

Edição: Martins, 1971, VOL.2:
da     p. 232   – no visor p. PDF: p. 540:  “No romantismo, é o grande"[...]
até a p. 234   – no visor p. PDF: p. 541    [...] "formas divinas (Lucíola)."



Dando continuidade ao tópico “A força do romancista”, Antonio Candido segue apontando criticamente as qualidades do escritor José de Alencar ao afirmar que no Romantismo ele foi o grande artista da ficção, dotado de capacidade básica da narrativa e senso apurado de estilo. Entretanto, destaca que os seus defeitos neste setor são os do tempo, como quando abusa da descrição (no Gaúcho).


Além disso, gosta de fazer revelações surpreendentes em alguns dos seus romances (Til e A viuvinha) e espraiar-se em considerações gerais. Também, de um lado, tenta preservar a pureza e a sanidade das relações dos seus heróis e, de outro, observa fidelidade realista, mesmo brutal, quando é preciso.


 Antonio Candido ainda afirma que há nos seus livros o impudor romântico de ostentar e acentuar sentimentos óbvios, os quais, para o crítico, demonstram a força do romancista, pois ainda assim os seus leitores o estimam, apesar do açucaramento.


Continua suas observações destacando que os diálogos dos seus romances são, em sua maioria, excelentes em sua distribuição e dosagem, mas denotam igual tendência para idealizar, como as cenas mundanas e as conversas que parecem ter poucas raízes com a realidade de cada dia. Entretanto, superados esses obstáculos, confirma aos leitores o seu excelente e variado estilo, principalmente nos livros O guarani, Iracema, Lucíola, Senhora e O sertanejo.