Massimo Pinna
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Terezinha Marta de
Paula Peres
Thayane de Araújo
Morais
Adriana Vieira de
Sena
Afonso Henrique
Fávero
Alynne Ketllyn da Silva
Morais
Antônio Fernandes de
Medeiros Jr
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda
Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria
Álvares dos Santos
Érika
Bezerra Cruz de Macedo
Francisco Roberto
Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Jackeline Rebouças
Oliveira
Joana Leopoldina de
Melo Oliveira
Juliana Fernandes
Ribeiro Dantas
Kalina Naro
Guimarães
Kalina Alessandra
Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de
Melo
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias
Ribeiro Saraiva
Marcos Falchero
Falleiros
Marcus Vinicius
Mazzari
Maria Aparecida da
Costa
Maria do Perpétuo
Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska Rocha
da Silva
Massimo Pinna
[21-05-2016]
Edição: Martins,
1971, VOL.2:
da p. 117
: [PDF p. 433] “Este realismo, que foi
virtude e obedeceu ao programa nacionalista”[...]
até a p. 118 :
[PDF p. 434] [...] “os achados modestos dos escritores que
passaremos agora a estudar.”[final do subcapítulo]
Encerrando o subcapítulo
um, Antonio Candido evidencia que o realismo limitou os escritores na
representação narrativa, sendo Macedo o caso mais peculiar. De um lado, nasce
uma literatura regionalista que apresenta situações repetitivas, de outro, uma fiel
mimese dos modelos literários franceses e portugueses, impedindo, desta forma,
uma continuidade literária autóctone. Caso notável, de parte dos romancistas
post-românticos, não terem aproveitado o trabalho admirável do Alencar, e terem
repetido o erro dos realistas.
Circunstância
diferente foi a de Machado, que conhecia profundamente a obra de seus
predecessores brasileiros e, justamente partindo disso, desenvolveu seu
trabalho literário, livre dos vínculos europeus, de modo original, porém ligado
à literatura que o precedeu. Ele pode ser considerado, assim, o legatário de
escritores como Macedo, Manuel Antônio e Alencar, sem cair, contudo, devido à
sua genialidade, na mera imitação deles.
Candido afirma, de
maneira peremptória, que Machado “é o escritor mais brasileiro que jamais
houve, e certamente o maior”. Não só pelo já comentado, mas também pela
capacidade introspectiva que caracteriza suas obras.
Daí, se ele
teve inúmeras fontes europeias que constituíram a sua visão do mundo, foram a consciência
e a apreciação da literatura brasileira precedente que formaram o terreno
fértil para sua criação literária, como também a humildade em saber valorizar o
legado recebido, acrescentando além disso algo inédito até então.