sábado, 19 de setembro de 2020

 

Terezinha Marta de Paula Peres
 
 
 
 
 
 
 
Peterson Martins
Rosiane Mariano
Terezinha Marta de Paula Peres
Thayane de Araújo Morais
 
Adriana Vieira de Sena
Afonso Henrique Fávero
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 
Bethânia Lima Silva
Edlena da Silva Pinheiro
Eldio Pinto da Silva
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Mácio Alves de Medeiros
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Socorro Guterres de Souza
Massimo Pinna
 
 
 
 
 

Terezinha Marta de Paula Peres [19-09-2020]

 

 

Edição: Itatiaia, 2000, VOL.2:

da      p.  pdf do visor: p. 635   :  " Vemos que tendia" [...]

até  a p.  pdf do visor: p. 638  :  [...]  " originalidade etc.   “ 

 

 

 

Partindo do tópico 2, “Teoria da literatura brasileira”, do capítulo VIII, Antonio Candido nos ajuda a percorrer os caminhos da crítica brasileira a partir de nomes como Gonçalves de Magalhães, Pereira da Silva, Joaquim Norberto, Santiago Nunes Ribeiro que, do ponto de vista histórico, deram sua contribuição para o nacionalismo literário que marcou, segundo Candido, o desenvolvimento romântico entre nós.

 

Foram muitas as contribuições para que tivéssemos uma literatura independente, com destaque para os índios, as raças, os costumes, a religião, a natureza, enfim, os caracteres que definissem a cor local e que marcassem a literatura brasileira como a “expressão do seu povo”.

  

Os críticos foram pertinentes quanto à importância de uma literatura própria, autêntica, original. Santiago chama a atenção para a criação de uma literatura em que o homem e os fatores de sua existência se mesclem, bem como  delimita e assimila os conceitos de clássico e de romântico. Entretanto, Joaquim Norberto, absorvendo muito Santiago Nunes, persiste na cor local como inspiração para obras literárias, apresentando pouca originalidade em seus estudos e significativas compilações, como vê Antonio Candido.

  

As contribuições críticas sobre tal contexto apresentadas por Candido comungam, com maior ou menor ênfase, da mesma percepção: a independência literária do Brasil, a partir da união entre presente e passado convergiu para a composição de uma identidade literária original e consciente.