Érika
Bezerra Cruz de Macedo
Jackeline
Rebouças Oliveira
Joana
Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana
Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina
Naro Guimarães
Kalina
Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís
Rocha de Lima
Mácio
Alves de Medeiros
Manoel
Freire Rodrigues
Marcela
Ribeiro
Marcel
Lúcio Matias Ribeiro
Marcos
Falchero Falleiros
Marcus
Vinicius Mazzari
Maria
Aparecida da Costa
Massimo
Pinna
Peterson
Martins
Rosiane
Mariano
Socorro
Guterres de Souza
Terezinha
Marta de Paula Peres
Thayane
de Araújo Morais
Adriana
Vieira de Sena
Afonso
Henrique Fávero
Antônio
Fernandes de Medeiros Jr
Bethânia
Lima Silva
Edlena
da Silva Pinheiro
Eldio
Pinto da Silva
Francisco
Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio
de Marchis
Érika
Bezerra Cruz de Macedo [20-03-2021]
substituída
por Marcos Falchero Falleiros
Edição: Itatiaia, 2000, VOL.2:
da
p. pdf do visor: p. 657 : “O
instinto e a consciência ” [...]
até a p. pdf do visor: p. 659 :
[...] " e nisto é bem romântico. "
Consequentemente,
como vimos acima, com o inacabado Os filhos
de Tupã, fica abandonada a réplica que Alencar pretendia apresentar como
correção às falhas de Confederação dos
Tamoios, de Gonçalves de Magalhães. Assim, o gesto confessava implicitamente
sua incapacidade para a poesia épica ao mesmo tempo que afirmava com Iracema sua vocação para a prosa poética, obra em que o traço heroico é
suavizado pelo encanto sentimental. Alencar alcançou mais plenamente seu
objetivo em Ubirajara, que cumpriu
seu projeto abandonado em 1863. Mas
afinal precisou de quatro obras para preencher as lacunas que apontara em Confederação dos Tamoios.
Ganhou
a parada com O guarani, quando
finalmente alcançou o estilo plástico que preconizara nas Cartas. Mas, como romântico, não deixou de sentir sempre a
insuficiência desbotada das palavras frente à exuberância da natureza, ainda
que sua força artística não fraquejasse na disposição de luta para dar conta da
beleza inexprimível da terra e da gente rude.
Entretanto,
chegou a sua vez de ser cobrado. Vivendo no Rio, José Feliciano de Castilho, quando
atacava o Alencar político através de seu jornal Questões do Dia, aproveitava a deixa para dar botes no literato. O
jovem pernambucano Frânklin Távora auxilou-o – o que lhe franqueou as páginas daquele
decoroso jornal para atacar seu mestre. Suas Cartas a Cincinato, assinadas por “Semprônio”, armaram a polêmica de
várias “cartas”, a que Alencar deu trela com respostas cheias de azedume.
Sílvio
Romero, entretanto, mesmo sendo amigo de Távora, denunciava a cabala financiada
pelo governo contra “o maior escritor brasileiro da época”. Mas, para nosso
contexto, o aspecto literário é mais importante que o ético: a atualidade de
Távora está nas posições que tomou contra certo tipo de literatura, preparando,
assim, como pioneiro na reivindicação da observação documentária, o fim do
romantismo. Sem recusar a imaginação, mantém-se nos ideais românticos, porém acusa
em O gaúcho o artificialismo e a
falta de fidelidade de representações típicas do homem de gabinete que escreve
sobre o que não conhece. Távora preconiza a mistura do real com o belo inventado e lamenta, na obra daquele que
fora seu mestre, exageros grosseiros como a bofetada de Diva, a posta do pé defeituoso de A pata da gazela, a cretinice exacerbada de certas cenas em Til.