Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Socorro Guterres de Souza
Massimo Pinna
Peterson Martins
Rosiane Mariano
Terezinha Marta de Paula Peres
Thayane de Araújo Morais
Adriana Vieira de Sena
Afonso Henrique Fávero
Antônio Fernandes de Medeiros Jr
Bethânia Lima Silva
Edlena da Silva Pinheiro
Eldio Pinto da Silva
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Mácio Alves de Medeiros
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro
Marcos Falchero Falleiros [11-07-2020]
Edição: Itatiaia, 2000, VOL.2:
da p. pdf do
visor: p. 625 : " 2.
Teoria da Literatura Brasileira " [...]
até a p. pdf do visor: p.
626 : [...] " dos demais gêneros críticos".
Mesmo medíocre, a crítica brasileira no
Romantismo foi capaz de compreender o seu momento. Reconhecendo e orientando
seus escritores, estimulou o rompimento com a tradição clássica da herança
portuguesa sob o argumento romântico básico de que o escritor deve criar com
independência.
Como fez Francisco Bernardino Ribeiro,
invocava-se antes o exemplo a seguir e não o modelo a imitar:
Imita o Anglo excelso, o Galo astuto,
..........................................................
Na lira entoa não ouvidas vozes,
Sublime inspiração do estro divino.
Ou se o mundo real, tudo o que existe,
Te não desperta a mente, inflama o espírito,
Da longa fantasia os campos ara.
.........................................................
Aí tens o belo, o encantador Ovídio,
Que te dirija o passo, aí tens o Ariosto,
Byron, Sterne, Garrett, honra dos lusos.
Assim, através da divulgação de Denis, das ideias
de Schlegel e de Mme. de Staël, consagrava-se o romantismo como propício às
necessidade expressionais da jovem pátria livre e se firmava com precisão o
discrime clássico-colônia versus romântico-nação independente.
Entretanto, antes de Sílvio Romero, pouco mais se
avançou na percepção do quadro, que ficou limitado, sem debate, à indicação de
alguns traços, absorvidos de Denis, para caracterizar o que deveria ser a
literatura brasileira: independente, com características do meio e de suas
raças, o índio como seu representante mais legítimo, a descrição da natureza e
dos costumes, a religião, a investigação de raízes da literatura brasileira nos
escritores do passado colonial.