Mona Lisa Bezerra
Teixeira
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Terezinha Marta de
Paula Peres
Thayane de Araújo
Morais
Valeska Limeira
Azevedo Gomes
Afonso Henrique Fávero
Antônio Fernandes de
Medeiros Jr
Arandi Robson Martins
Câmara
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda
Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria
Álvares dos Santos
Francisco Roberto
Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Jackeline Rebouças
Oliveira
Joana Leopoldina de
Melo Oliveira
Juliana Fernandes
Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra
Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Mácio Alves de
Medeiros
Manoel Freire
Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias
Ribeiro
Marcos Falchero
Falleiros
Marcus Vinicius
Mazzari
Maria Aparecida da
Costa
Maria Valeska Rocha da
Silva
Massimo Pinna
Mona Lisa Bezerra
Teixeira [10-05-2014]
Edição: Martins, 1971,
VOL.2:
da p. 35: “Via de regra, porém, o
Romantismo buscou maior liberdade”[...]
até a p. 38:
[...] ”Essa imagem que recordas.
É
meu puro e santo amor”
Antonio Candido observa que a profunda vocação
lírica do romantismo diluiu a ficção na poesia, permitindo maior liberdade
estética aos escritores e propiciando novas formas de expressões. Como exemplo
significativo ele cita Byron e seus romances em versos de grande densidade
dramática, que influenciaram grandes escritores na Europa, e, como consequência,
no Brasil.
O verso e a música
Essa sensibilidade romântica, com relação à
expressão, é marcada pelo sentimento de inferioridade da palavra diante do
objeto. Surge assim um novo recurso estético: a música, e a sua capacidade de
manifestar o inexprimível. Para Antonio Candido a música atua como uma potência
capaz de suprir as lacunas do verbo.
O nossos românticos escolhem a música italiana como
guia de suas criações. O crítico atenta para o fato de Silva
Alvarenga assimilar o setissílabo “metastasiano”, que implicaria o afastamento da poesia romântica erudita dos padrões neoclássicos. Entretanto, estes permanecem nas modinhas e aparecem no Diletante de Martins Pena, demonstrando sua afeição a Bellini. Outros padrões de metrificação, sempre com influência
básica da poesia italiana, vão criando
um caminho para novas expressões que particularizam aspectos de nossa terra,
como revelariam a poesia de Gonçalves Dias e Castro Alves.
2 comentários:
Na verdade, é um desrecalque se observarmos essa fuga do poema para a música, só realçando os liames entre um gênero e outro. Como se pudessem se complementar. Boa anotação a do ensaísta!
Bethânia comentou em 02-08-2014 a leitura de Mona:
Neste trecho estudado por Mona Lisa, referente a “As formas de expressão”, eu gostei quando em um pequeno parágrafo, Antonio Candido trata da “fluidez do espírito romântico” e do “repúdio aos gêneros estanques”.
Parece ser um alerta para as “novidades”, um aviso para o que pode ser encarado como uma ruptura estética. Será?!
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