Massimo Pinna
Mona Lisa Bezerra
Teixeira
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Terezinha Marta de
Paula Peres
Thayane de Araújo
Morais
Valeska Limeira
Azevedo Gomes
Afonso Henrique Fávero
Antônio Fernandes de
Medeiros Jr
Arandi Robson Martins
Câmara
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda
Cavalcanti Piñeiro
Edlena da Silva
Pinheiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria
Álvares dos Santos
Francisco Roberto
Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Jackeline Rebouças
Oliveira
Joana Leopoldina de
Melo Oliveira
Juliana Fernandes
Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra
Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias
Ribeiro
Marcos Falchero
Falleiros
Marcus Vinicius
Mazzari
Maria Aparecida da
Costa
Maria Valeska Rocha da
Silva
Massimo Pinna [26-04-2014]
Edição: Martins, 1971,
VOL.2:
da p. 33: “Pessimismo
e sadismo condicionam a manifestação mais espetacular”[...]
até a p. 35: [passando
para 3. As formas de expressão, 1º§] [...]”um derradeiro
esforço: Os Brasileidas, de Carlos Alberto Nunes.”
Pessimismo, sadismo -
e até satanismo - estão presentes no espírito romântico; há uma queda dos
valores éticos, políticos, sociais e estéticos. O lado obscuro do ser humano
como o crime, o vício e as transgressões sexuais, é representado nas obras
românticas de forma cada vez mais preponderante. Autores como Byron, Balzac,
Stendhal, na tentativa de superar os parâmetros clássicos, descrevem em suas
obras o amor incestuoso, o homossexual, os crimes. Especialmente o romance
francês "desce aos subterrâneos do espírito e da sociedade",
proporcionando aos leitores "a conquista mais fecunda da literatura
moderna". O escritor assume um novo papel, não mais protegido por um
mecenato, mas agora individualista e inconformista, profissional desamparado à
procura de um novo público. Além disso, o "homem de inteligência",
devido também à participação de massa na vida política (consequência da
Revolução Industrial e das lutas pela Liberdade), se torna mais sensível aos
outros. Por isso, ele encarna, às vezes numa só pessoa, o pessimista, mas
também o profeta redentor, transformando o satanismo em rebeldia política:
Candido cita os casos de Wordsworth, Lamartine, Shelley, Hugo e Castro Alves.
Enfim, o poeta romântico, neste momento de transformações epocais, leva dentro
de si sentimentos contraditórios como individualismo e solidariedade,
pessimismo e fé no progresso, simbolizando plenamente o Zeitgeist - como se
diria na língua de Goethe - , isto é, o espírito da sua época.
AS FORMAS DA EXPRESSÃO
Estas mudanças se
manifestam também nas formas literárias, dando vida, no Brasil, ao romance e ao
teatro como gênero literário regular. O poema épico sobrevive graças a Basílio
e Durão - resposta dos poetas à bem-vinda Independência - expressando, através
de inúmeras obras, o nacionalismo brasileiro. Este fenômeno equivocado - diz
Candido - é prolongado até à literatura contemporânea, o último exemplo sendo "Os
Brasileidas" de Carlos Alberto Nunes.
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