quarta-feira, 14 de março de 2018




Massimo Pinna





Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Terezinha Marta de Paula Peres
Thayane de Araújo Morais

Adriana Vieira de Sena
Afonso Henrique Fávero
Alynne Ketllyn da Silva Morais
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska Rocha da Silva





Massimo Pinna [10-03-2018]




Edição: Martins, 1971, VOL.2:
da p.  190:      [visor p. PDF: p. 499]   [subcapítulo  Plenitude] “É preciso agora sublinhar, na obra lírica” [...]
                                                                                       

até a p. 193:   [visor p. PDF: p. 502]   [final do capítulo]  [...]“integra desde então na sua fecunda precariedade".





Neste parágrafo, “Plenitude”, Candido nos fala do lirismo mais maduro do adolescente Álvares de Azevedo, elencando as respectivas obras poéticas desse contexto. Especificadamente, em “Spleen e Charutos” temos, afirma Candido, seis poesias que representam algo especial na Literatura Brasileira, graças à alegria e ao humor calibrado presentes nelas.

Por outro lado, em “Idéias íntimas” prevalecem a melancolia e o desencanto. E é justamente nestes “fragmentos” que está o maior valor do legado de Álvares de Azevedo: o banal do cotidiano, os objetos de cada dia – o ambiente descrito é o próprio quarto – se transfiguram, levando o autor e o leitor a uma atmosfera onírica. Azevedo transporta o leitor para dentro do mundo dele, lembrando-nos,  porém, da inelutabilidade da morte, que se contrapõe ao peso do viver.

A esta figura do Azevedo-Macário, se contrapõe – na “Lira” e nas “Diversas” – o Azevedo-Penseroso. Nelas, a natureza aparece como algo belo e positivo, que entra em simbiose com o próprio poeta. Percebe-se como o espaço físico – o quarto antes, a natureza depois – assumem uma dimensão metafísica na lírica de Álvares de Azevedo.


Através desses contrastes poéticos, Candido identifica os traços mais peculiares do autor, o qual manifesta em sua obra os elementos típicos de sua adolescência, coroada pela trágica e precoce morte.

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