terça-feira, 18 de julho de 2017


Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva








Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska Rocha da Silva
Massimo Pinna
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Terezinha Marta de Paula Peres
Thayane de Araújo Morais

Adriana Vieira de Sena
Afonso Henrique Fávero
Alynne Ketllyn da Silva Morais
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães






Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva [15-07-2017]

Edição: Martins, 1971, VOL.2:
da p.  172:      [visor p. PDF: p. 482]    “ Este movimento airoso e largo, que debuxa serenamente o quadro natural”[...]
até a p. 174:   [visor p. PDF: p. 484]    [...]“De meus campos natais doces lembranças.
                                                                                                  (“Nostalgia”) ”



Para mostrar a delicadeza como amálgama dos versos brancos na poesia de Bernardo Guimarães, Candido cita o poema “O Ermo”. Essa produção poética, à semelhança de outras poesias situadas na “primeira fase” do autor mineiro, reforça a ideia do quanto ele não se embrenhou no atraente Indianismo nem se deixou aliciar pelo Condoreirismo.

O lirismo é claramente objetivo com traços naturistas, por isso Candido situa a sua produção poética como lírica de exceção, uma vez que acaba sendo uma “resposta” à já desgastada forma da poesia romântica. O segundo momento da produção poética de Bernardo Guimarães, porém, é marcado pela estrofe rimada. “O Meu Vale” é o exemplo do qual desfrutamos na análise de Candido.

A temática dessa segunda fase é marcada também pela solidão e pela saudade – dois elementos tão inerentes à estética romântica. O crítico nos oferta uma distinção entre as produções de Junqueira Freire e Álvares de Azevedo, cujo escapismo é feito de forma interna, mental; já em Bernardo Guimarães, há, de fato, uma segregação física do eu-lírico como forma de reencontrar a si mesmo na natureza.


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