Lígia
Mychelle de Melo
Marcela
Ribeiro
Marcel
Lúcio Matias Ribeiro
Marcos
Falchero Falleiros
Marcus
Vinicius Mazzari
Maria
Aparecida da Costa
Maria
do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Maria
Valeska Rocha da Silva
Massimo
Pinna
Paulo
Caldas Neto
Peterson
Martins
Rochele
Kalini
Rosiane
Mariano
Rousiêne
Gonçalves
Terezinha
Marta de Paula Peres
Thayane
de Araújo Morais
Afonso
Henrique Fávero
Antônio
Fernandes de Medeiros Jr
Bethânia
Lima Silva
Daniel
de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide
Justino Costa
Eldio
Pinto da Silva
Elizabete
Maria Álvares dos Santos
Érika
Bezerra Cruz de Macedo
Francisco
Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio
de Marchis
Jackeline
Rebouças Oliveira
Joana
Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana
Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina
Naro Guimarães
Kalina
Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís
Rocha de Lima
Ligia
Mychelle de Melo Silva [24-10-2015]
Edição:
Martins, 1971, VOL.2:
da
p. 97: [PDF +- p. 416] [subcapítulo 6. Menores “Em torno de Gonçalves
Dias podemos dispor alguns poetas que,”[...]
até
a p. 99 : [PDF +- p. 418] [...] “ao modo que apareceria mais tarde no
verso encantado de Raimundo Correia.”
Nesse subcapítulo, Candido aborda os
poetas que formavam o segundo plano do decênio de 1850. Os poetas desse
decênio, os quais eram estudantes de Direito de São Paulo e de Recife, apresentam
uma poesia que gira em órbitas mais ou menos afastadas das características de
duas das três linhas básicas da nossa poesia romântica: da linha de Gonçalves
Dias, que é marcada pelo nacionalismo e pela meditação e da linha de Álvares de
Azevedo, marcada pelo drama interior, humor e satanismo.
Ademais, tais poetas têm em comum
várias características, como a pieguice, a loquacidade, o automatismo de
imagens, a frouxidão do verso, o desleixo da métrica e da gramática, entre
outras. Esse conjunto de características é o que permite classificar esses
poetas ditos “menores” como uma corrente à parte das outras corentes já
conhecidas da poesia romântica, visto que “o triunfo de uma corrente literária
tem por companheira inseparável a banalização dos seus padrões”.
Antonio Candido observa que lendo tais
obras há a impressão de sermos vítimas de dois tipos de chantagens: a chantagem
psicológica, uma vez que eles tentam comover pelo exibicionismo; e a chantagem formal,
tendo em vista que eles escondem a deficiência técnica através do truque fácil do verso cantante.
No ano de 1858, Antonio Joaquim de
Macedo Soares organiza uma antologia dos poetas do Norte e do Sul, buscando
classificá-los por tendências. Estabeleceu, deste modo, um balanço das
tendências predominantes, dentre as quais se destacaram: a descrição da
natureza, os costumes regionais, o escravo, o índio e os sentimentos pessoais.
A partir, então, dessa antologia, Candido faz uma lista dos que merecem
referência, destacando os poetas Aureliano Lessa, Teixeira de Melo, Franklin
Dória, Bittencourt Sampaio, Trajano Galvão, Almeida Braga e Sousa Andrade.
Dentre os poetas mencionados, Lessa se diferencia dos demais, chegando ao tom
de Bernardo Guimarães, descrevendo a natureza e manifestando certo atavismo
arcádico, tendo produzido sonetos passáveis e poemas de metro curto, como o
poema “Ela”.
Com relação aos demais poetas,
Candido observa que apresentam em suas obras as características gerais já
mencionadas, praticando o anapesto e o anfíbraco. Além disso, todos cultivavam
a musa patriótica. Os poetas Bittencourt Sampaio, Bruno Seabra, Sousa Andrade e
Trajano Galvão cantam o negro, lançando, assim, um elemento importante da
última linha de poesia romântica, a qual teve Castro Alves como representante
principal.
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