Laís Rocha
de Lima
Lígia
Mychelle de Melo
Marcela
Ribeiro
Marcel
Lúcio Matias Ribeiro
Marcos
Falchero Falleiros
Marcus
Vinicius Mazzari
Maria
Aparecida da Costa
Maria do
Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska
Rocha da Silva
Massimo
Pinna
Paulo
Caldas Neto
Peterson
Martins
Rochele
Kalini
Rosiane
Mariano
Rousiêne
Gonçalves
Terezinha
Marta de Paula Peres
Thayane de
Araújo Morais
Afonso
Henrique Fávero
Antônio
Fernandes de Medeiros Jr
Bethânia
Lima Silva
Daniel de
Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide
Justino Costa
Eldio Pinto
da Silva
Elizabete
Maria Álvares dos Santos
Érika
Bezerra Cruz de Macedo
Francisco
Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de
Marchis
Jackeline
Rebouças Oliveira
Joana
Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana
Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro
Guimarães
Kalina
Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha
de Lima [10-10-2015]
Edição: Martins,
1971, VOL.2:
da p. 94: [PDF p.
413] “O entrecho é delineado sem muita clareza: as cenas são longas e
redundantes;”[...]
até a p. 96 : [PDF p.
416] [final do capítulo] [...] “parte inédita teria desaparecido na
tragédia
do Ville de Boulogne. ”
Considerado um malogro épico e
poético por Antonio Candido, Os Timbiras,
de Gonçalves Dias, possuem partes líricas apreciadas por aquele, mas que não
eram o foco do escritor, assim interpretadas devido à posição marginal na
estrutura.
Um dos trechos mencionados por
Candido remete às antíteses utilizadas por Dias, artifício que lembra Victor
Hugo.
O pensamento que incessante voa
Vai do som à mudez, da luz às sombras,
E da terra sem flor a céu sem astro.
O autor reforça a não conquista do
status de epopeia pela falta de planejamento do todo, sem a narrativa e a
clareza necessárias para a finalidade – algo também encontrado em Castro Alves.
Ambos perdem as eventuais qualidades na busca pela construção de um épico
literário.
Embora destaque a preciosidade
lírica nas “brechas largas do mau edifício”, na traição de Gonçalves Dias à
vocação real de escrita, há o reconhecimento de algumas cenas no corpo
narrativo. As evocações de combate são assemelhadas ao episódio de Ugolino na Divina Comédia; cita-se também a métrica
psicológica usada ao narrar o delírio do louco Piaíba, alertando o leitor para
a “boa imitação de Basílio da Gama”. Fica ao leitor classificar a relevância do
trecho citado – se a boa avaliação se deve à fruição do modelo de Dante
Alighieri e Basílio da Gama ou à redução da qualidade dos demais cantos.
No panorama geral, Candido considera
outras produções mais ricas (“várias ideias, imagens, movimentos”), averiguando
que há uma distinta nutrição entre Os
Timbiras e as demais. Essa apreciação provavelmente era compartilhada pelo
escritor, já que mesmo nos sete anos seguidos de vida que lhe restavam antes da
tragédia no Ville de Boulogne não buscou publicá-la.
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