domingo, 21 de setembro de 2014





Thayane de Araújo Morais





Valeska Limeira Azevedo Gomes

Afonso Henrique Fávero
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 
Arandi Robson Martins Câmara 
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska Rocha da Silva
Massimo Pinna
Mona Lisa Bezerra Teixeira
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Terezinha Marta de Paula Peres









Thayane de Araújo Morais [20-09-2014]

Edição: Itatiaia, 2000, VOL.2:

da p. 47: [PDF-p. 378][final do capítulo “Geração vaciliante”] “Que o rompante era, no fundo, mais partidário que ideológico”[...]
até a p. 49:[PDF-p. 380]   [...] ”nova escola no ambiente literário oficial, consagrando-a junto ao público”. 


Considerando as últimas reflexões do primeiro capítulo, “Geração Vacilante”, pode-se dizer que os interesses individuais falavam mais alto que os nacionalistas.  Os “vaivéns políticos” demostravam a inconsistência desses homens, em circunstâncias que permitiram transitar de um extremo a outro como se observou no período regencial, indo “da anarquia à autoridade”. Na literatura, da mesma forma, marcados pela instabilidade do momento de formação, “oscilavam entre o Classicismo e o Romantismo”. E, fechando este capítulo, Candido destaca o Marques de Paraná como figura importante do momento “porque soube amornar o banho-maria sedativo, após dois decênios agitados”.


No capítulo dois, “A viagem de Magalhães”, ainda em clima fronteiriço entre o “velho e o novo”, nos é apresentado Gonçalves de Magalhães considerado “fundador, com o qual haveria de começar a fase definitiva de nossa literatura”. Magalhães foi figura importante, empenhado na reforma literária, sendo aclamado e reconhecido como “o patriarca da nova escola”.


Contribuindo com o início do que seria, mais adiante, a expressão mais significativa do Romantismo no Brasil, segundo Candido, Gonçalves de Magalhães teve enorme visibilidade em um período que chamou de “meio termo” entre o Classicismo e o Ultrarromantismo, e com “sua corte”, representam uma parte relevante na literatura oficial da época. Mesmo em meio a muitos seguidores que viam nele a qualidade de “guia”, o autor foi, depois de dez anos de soberania, cedendo espaço às novas expressões do movimento literário “até que o fogaréu Gonçalves Dias iluminasse tudo vivamente”. Candido legitima esse autor e sua importância na consolidação da nova escola, chamando-o de “faísca renovadora”, merecendo o título de fundador do Romantismo brasileiro.    


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