Rousiêne
Gonçalves
Terezinha
Marta de Paula Peres
Thayane de
Araújo Morais
Valeska
Limeira Azevedo Gomes
Afonso
Henrique Fávero
Antônio
Fernandes de Medeiros Jr
Arandi
Robson Martins Câmara
Bethânia
Lima Silva
Daniel de
Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino
Costa
Eldio Pinto
da Silva
Elizabete
Maria Álvares dos Santos
Francisco
Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de
Marchis
Jackeline
Rebouças Oliveira
Joana
Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana
Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro
Guimarães
Kalina
Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha
de Lima
Lígia
Mychelle de Melo
Marcela
Ribeiro
Marcel Lúcio
Matias Ribeiro
Marcos
Falchero Falleiros
Marcus
Vinicius Mazzari
Maria
Aparecida da Costa
Maria
Valeska Rocha da Silva
Massimo
Pinna
Mona Lisa
Bezerra Teixeira
Paulo Caldas
Neto
Peterson
Martins
Rosiane Mariano
Rousiêne
Gonçalves [23-08-2014]
Edição:
Itatiaia, 2000, VOL.2:
da p. 42:
[PDF-p. 373]“Estudando os retratos dessa gente honrada – Magalhães, Porto
Alegre, Norberto,”[...]
até a p.
45:[PDF-p. 376] [...] ”formando deste modo ao lado dos mais firmes
abolicionistas de nossa literatura”.
Sobre os
autores ultra-românticos, Antonio Candido afirma o quanto estão
longe da ousadia expressa em suas teorias, a exemplo cita J. Norberto de Sousa
Silva que, ao publicar poesias eróticas, dedica à sua esposa tal inspiração.
Apresenta
ainda outra obra do mesmo autor, a tragédia Clitenestra, vulgarmente
neoclássica, mostrando o que há de contradições neste momento transitório do
romantismo.
A dualidade
de tendências também é apresentada na política. Quase todos estão impregnados
de paixão partidária e ideológica. O nacionalismo expressava-se pelo
liberalismo no qual uma das características mais evidentes foi o interesse pela
Inconfidência Mineira, porém, de forma isolada, tal liberalismo variava muito
de intensidade de autor para autor, de acentuado civismo ao esforço pela
análise social de caráter abolicionista.
Um comentário:
comentário de Marcos Falchero Falleiros para a leitura de Rousiêne em 25-08-2014:
Vejam um trecho desta passagem que, além de ilustrar bem o que Rousiêne expôs, é uma piada:
“Vejamos um caso simbólico. Em 1843 o jovem Norberto leu aos amigos uma tragédia sua, Clitenestra, péssima, além de vazada nos piores moldes do passado; isto, depois de haver teorizado e praticado a maneira nova. Os amigos presentes romperam em aplausos, cada qual dando o seu parecer. Por último, o pintor Prelidiano Pueyrredon exclamou, segundo Emílio Adet, narrador da cena: "Eu retratar-te-ei na composição do 3.° ato, embuçado em teu capote, com os cabelos soltos pelo vento, em pé sobre as rochas, de gravata, onde o mar verde e coroado de espumas se rebentará em flor,escrevendo aos relâmpagos da tempestade, que formará o fundo doquadro." Uma peça vulgarmente neoclássica é deste modo situada em clima romântico (quiçá inspirado no ar de ventania do retrato de Chateaubriand, por Girodet) revelando o choque das aspirações com sobrevivências teimosas. Olhando a fisionomia bem penteada do secretário perpétuo do Instituto, não logramos imaginá-lo nesse rochedo de ópera”
Antonio Candido
Vejam o referido quadro de Girodet:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Anne-Louis_Girodet-Trioson_006.jpg
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