segunda-feira, 25 de agosto de 2014


Rousiêne Gonçalves



Terezinha Marta de Paula Peres
Thayane de Araújo Morais
Valeska Limeira Azevedo Gomes

Afonso Henrique Fávero
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 
Arandi Robson Martins Câmara 
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska Rocha da Silva
Massimo Pinna
Mona Lisa Bezerra Teixeira
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane Mariano







Rousiêne Gonçalves [23-08-2014]

Edição: Itatiaia, 2000, VOL.2:

da p. 42: [PDF-p. 373]“Estudando os retratos dessa gente honrada – Magalhães, Porto Alegre, Norberto,”[...]
até a p. 45:[PDF-p. 376]   [...] ”formando deste modo ao lado dos mais firmes abolicionistas de nossa literatura”. 


Sobre os autores ultra-românticos, Antonio  Candido  afirma o quanto estão longe da ousadia expressa em suas teorias, a exemplo cita J. Norberto de Sousa Silva que, ao publicar poesias eróticas, dedica à sua esposa tal inspiração.


Apresenta ainda outra obra do mesmo autor, a tragédia Clitenestra, vulgarmente neoclássica, mostrando o que há de contradições neste momento transitório do romantismo.


A dualidade de tendências também é apresentada na política. Quase todos estão impregnados de paixão partidária e ideológica. O nacionalismo expressava-se pelo liberalismo no qual uma das características mais evidentes foi o interesse pela Inconfidência Mineira, porém, de forma isolada, tal liberalismo variava muito de intensidade de autor para autor, de acentuado civismo ao esforço pela análise social de caráter abolicionista.  


Um comentário:

Base de Pesquisa Formação da Literatura Brasileira disse...

comentário de Marcos Falchero Falleiros para a leitura de Rousiêne em 25-08-2014:

Vejam um trecho desta passagem que, além de ilustrar bem o que Rousiêne expôs, é uma piada:

“Vejamos um caso simbólico. Em 1843 o jovem Norberto leu aos amigos uma tragédia sua, Clitenestra, péssima, além de vazada nos piores moldes do passado; isto, depois de haver teorizado e praticado a maneira nova. Os amigos presentes romperam em aplausos, cada qual dando o seu parecer. Por último, o pintor Prelidiano Pueyrredon exclamou, segundo Emílio Adet, narrador da cena: "Eu retratar-te-ei na composição do 3.° ato, embuçado em teu capote, com os cabelos soltos pelo vento, em pé sobre as rochas, de gravata, onde o mar verde e coroado de espumas se rebentará em flor,escrevendo aos relâmpagos da tempestade, que formará o fundo doquadro." Uma peça vulgarmente neoclássica é deste modo situada em clima romântico (quiçá inspirado no ar de ventania do retrato de Chateaubriand, por Girodet) revelando o choque das aspirações com sobrevivências teimosas. Olhando a fisionomia bem penteada do secretário perpétuo do Instituto, não logramos imaginá-lo nesse rochedo de ópera”
Antonio Candido

Vejam o referido quadro de Girodet:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Anne-Louis_Girodet-Trioson_006.jpg