sábado, 3 de setembro de 2016

Terezinha Marta de Paula Peres





Thayane de Araújo Morais

Adriana Vieira de Sena
Afonso Henrique Fávero
Alynne Ketllyn da Silva Morais
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska Rocha da Silva
Massimo Pinna
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves



Terezinha Marta de Paula Peres [03-09-2016]

Edição: Martins, 1971, VOL.2:
da p. 130:      [PDF +-p. 446]     “O elemento final, de natureza ideológica, é a preocupação”[...]
até a p. 133:  [PDF +-p. 449]   [...] “em lugares que a moça poderia exibir em público...”


Dando continuidade aos elementos de ficção na obra de Teixeira e Sousa, Antonio Candido chama atenção para a preocupação do autor em extrair a moral dos fatos.

No romance A providência o narrador declara que os fatos mencionados são acontecimentos que integram a vida humana, como se ali o autor quisesse enfatizar certa humanização da personagem e reforça a ideia ao declarar, por meio do narrador, que “todos os fatos se reúnem afinal na vida de um homem”.

A moral dos fatos é posta em evidência a partir da fatalidade, “geralmente mostrada como providência”, elemento que Antonio Candido considera preponderante na obra de Teixeira e Sousa por funcionar como uma espécie de juiz dando a cada um sua recompensa conforme os atos praticados.

Bem e mal se entrecruzam nos romances como elemento de continuidade do folhetim como no “pacto infernal” que o jesuíta vilão-mor estabelece com Leôncio em Tardes de um pintor, bem como o bom jesuíta Chagas em oposição a um sacerdote usuário, em A providência.

Vale ressaltar ainda o jogo dos opostos em que os bandidos são por vezes bons e cavalheirescos como o “bandido impecável” que sai em defesa dos fracos e só pratica o bem; o “cavaleiro andante” que chefia um bando de terríveis assassinos e ladrões mas, como um bom anjo, salva as pessoas da morte e do fogo. O bem não se sobrepõe ao mal ou vice-versa, ambos se entrelaçam em uma só pessoa.


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