sábado, 2 de julho de 2016



Rochele Kalini







Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Terezinha Marta de Paula Peres
Thayane de Araújo Morais

Adriana Vieira de Sena
Afonso Henrique Fávero
Alynne Ketllyn da Silva Morais
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska Rocha da Silva
Massimo Pinna
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins








Rochele Kalini de Melo Ribeiro [02-07-2016]




Edição: Martins, 1971, VOL.2:
da p. 123: [PDF +-p. 439] “Como os seus ensaios novelísticos têm por quadro Portugal”[...]
até a p. 125:  [PDF +-p. 441]   [final do capítulo][...] “melhor recompensá-los, ilustrando sempre o triunfo da virtude”.



Os ensaios novelísticos tinham Portugal como paisagem e, por isso, Um roubo na Pavuna, de Azambuja Suzano, foi considerado o primeiro romance desse contexto. O romance histórico brasileiro ganhou relevância com Alencar em O guarani e As minas de prata. Entre as obras desse período, surge Maria ou vinte anos depois, especificado como “romance brasiliense”, com 11 páginas e não se classifica nem como novela nem como conto. O texto é um romance, possui a técnica e inserção temporal dos episódios por abranger três gerações, contudo é convencional e tem o seu tema de “romance tenebroso”.

A novela Amância, de Magalhães, possui os elementos e paradigmas do “gênero sentimental”. A imperícia do autor torna a novela incoerente. Todavia, apesar dos desencontros narrativos na obra, Amância apresenta o efeito da convenção romanesca que é a “subordinação do sentimento”. No texto as personagens estão atreladas aos acontecimentos e ficam subordinadas a ele, com isso não apresentam aspectos psicológicos e nem tão pouco verossimilhança no interior dos fatos.

Um comentário:

Base de Pesquisa Formação da Literatura Brasileira disse...

Rosiane Mariano comentou em 03-08-2016 a leitura de Rochele Kalini:

Essa subordinação do sentimento ao acontecimento garante a repetição da trama de Amância continuamente, mesmo a “bondade” culmina em “loucura”. Isso porque não há no personagem a procura pelo significado humano da situação, não se vê o seu triunfo sobre o acontecimento. Mas, bem próprio da convenção romanesca, “sobra apenas o transbordamento de lamúrias, lágrimas, alegrias, arrependimentos, perdões, convergindo para soluções perfeitamente adequadas à moral reinante” (p. 443).