Rochele Kalini
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Terezinha Marta de
Paula Peres
Thayane de Araújo
Morais
Adriana Vieira de
Sena
Afonso Henrique
Fávero
Alynne Ketllyn da
Silva Morais
Antônio Fernandes de
Medeiros Jr
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda
Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria
Álvares dos Santos
Érika
Bezerra Cruz de Macedo
Francisco Roberto
Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Jackeline Rebouças
Oliveira
Joana Leopoldina de
Melo Oliveira
Juliana Fernandes
Ribeiro Dantas
Kalina Naro
Guimarães
Kalina Alessandra
Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de
Melo
Manoel Freire
Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias
Ribeiro Saraiva
Marcos Falchero
Falleiros
Marcus Vinicius
Mazzari
Maria Aparecida da
Costa
Maria do Perpétuo
Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska Rocha
da Silva
Massimo Pinna
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele
Kalini de Melo Ribeiro [02-07-2016]
Edição: Martins,
1971, VOL.2:
da p. 123: [PDF +-p.
439] “Como os seus ensaios novelísticos têm por quadro Portugal”[...]
até a p. 125: [PDF +-p. 441] [final do capítulo][...] “melhor
recompensá-los, ilustrando sempre o triunfo da virtude”.
Os ensaios novelísticos tinham
Portugal como paisagem e, por isso, Um
roubo na Pavuna, de Azambuja Suzano, foi considerado o primeiro romance
desse contexto. O romance histórico brasileiro ganhou relevância com Alencar em
O guarani e As minas de prata. Entre as obras desse período, surge Maria ou vinte anos depois, especificado
como “romance brasiliense”, com 11 páginas e não se classifica nem como novela
nem como conto. O texto é um romance, possui a técnica e inserção temporal dos
episódios por abranger três gerações, contudo é convencional e tem o seu tema
de “romance tenebroso”.
A novela Amância, de Magalhães, possui os elementos e paradigmas do “gênero
sentimental”. A imperícia do autor torna a novela incoerente. Todavia, apesar
dos desencontros narrativos na obra, Amância
apresenta o efeito da convenção romanesca que é a “subordinação do sentimento”.
No texto as personagens estão atreladas aos acontecimentos e ficam subordinadas
a ele, com isso não apresentam aspectos psicológicos e nem tão pouco
verossimilhança no interior dos fatos.
Um comentário:
Rosiane Mariano comentou em 03-08-2016 a leitura de Rochele Kalini:
Essa subordinação do sentimento ao acontecimento garante a repetição da trama de Amância continuamente, mesmo a “bondade” culmina em “loucura”. Isso porque não há no personagem a procura pelo significado humano da situação, não se vê o seu triunfo sobre o acontecimento. Mas, bem próprio da convenção romanesca, “sobra apenas o transbordamento de lamúrias, lágrimas, alegrias, arrependimentos, perdões, convergindo para soluções perfeitamente adequadas à moral reinante” (p. 443).
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