sábado, 15 de novembro de 2014



Bethânia Lima Silva





Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska Rocha da Silva
Massimo Pinna
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Terezinha Marta de Paula Peres
Thayane de Araújo Morais

Afonso Henrique Fávero
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 







Bethânia Lima Silva [15-11-2014]

Edição: Martins, 1971, VOL.2:

da p. 63: [PDF-p. 387, por aí+-] “Havia portanto, em seu livro, muito para entusiasmar a mocidade”[...]
até a p. 65: [PDF-p. 389...+-]   [...] ”Anchieta em Iperoig, traça brevemente pequena genealogia da nossa literatura, nela incorporando o seu esforço:” 



O trecho estudado continua fazendo referência a Magalhães enquanto representante do romantismo e fortalecedor dessa “nova estética”, que estava se firmando. Candido reforça que a contribuição de Magalhães, inclusive, é essa incitação à produção poética que ressaltava as impressões dos lugares, refletia a respeito da pátria e das paixões dos homens (esse destaque também fica evidente em trecho do prefácio a Suspiros poéticos e saudades feito sob o título imperativo de Lede).


No subtópico “Tentativa épica”, Candido faz uma análise d’A Confederação dos Tamoios (1856), obra de Magalhães que foi elaborada com o intuito de conquistar a primazia da literatura brasileira, destacando o aspecto do Indianismo. A diversidade na obra de Magalhães também é lembrada ao referenciar os gêneros do teatro, da lírica e da epopeia.


A Confederação aborda o tema da rebelião dos tupis fluminenses contra os portugueses no período de 1560. Nesse poema-epopeia, o chefe Aimbire simboliza o nacional e o romantismo,  que luta/resiste contra o invasor.


É interessante observar que aspectos críticos são apresentados, enquanto  frágeis na obra de Magalhães (A Confederação dos Tamoios), entre eles, são destacados: longas falas, prolixidade, retórica prosaica e tom expositivo. Porém, também são levantados aspectos positivos, segundo Candido: conjunto da obra, coerência no desenvolvimento e a beleza de alguns trechos. Obviamente que apurar esse equilíbrio na crítica é reconhecer que a leitura das obras não poderia ser feita no modelo “lidas de carreira” ou mesmo “mal folheadas”, o que possibilita a visão negativa em qualquer trabalho.  



Nenhum comentário: