domingo, 27 de outubro de 2013


Manoel Freire Rodrigues





Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa Gonçalves Ferreira
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska Rocha da Silva
Massimo Pinna
Mona Lisa Bezerra Teixeira
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosanne Bezerra de Araujo
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Thayane de Araújo Morais
Terezinha Marta de Paula Peres
Valeska Limeira Azevedo Gomes

Afonso Henrique Fávero
Andrey Pereira de Oliveira
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 
Arandi Robson Martins Câmara 
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Edlena da Silva Pinheiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Mácio Alves de Medeiros
 



Manoel Freire Rodrigues  [26-10-2013]



Edição: Martins, 1971, Vol.2:
da p.15: “Esta tendência era reputada de tal modo fundamental para a expressão do Brasil” [...]

até a p. 17: [...]”realizando um catecismo metrificado com mais largueza de espírito.”



A orientação nacionalista torna-se de tal importância na literatura brasileira, que nem mesmo os românticos da segunda geração, de acentuado intimismo e mais propensos a um “sentimentalismo exacerbado”, ficaram alheios a essa tendência. Embora refratários aos problemas da sociedade, esses autores (o modelo é Álvares de Azevedo) “manifestaram verdadeiro remorso” ao sobrepor temas universais e/ou seus dramas íntimos aos motivos locais, imbuídos que estavam do “dever patriótico” de contribuir para a consolidação da literatura nacional.


A confluência de fatores externos e elementos locais, certamente foi determinante para o desenvolvimento do nosso Romantismo, dando-lhe consistência estética e ideológica. Por outro lado, isso produziu certa ambivalência no seio do movimento, cujo equilíbrio se buscava entre a expressão de uma realidade local “mal conhecida” e o culto de temas universais e modelos europeus, em que assentava raízes a matriz cultural da civilização que se formava nos trópicos.


A religião constituiu-se como fator dos mais importantes para a “reforma literária” empreendida pelo Romantismo brasileiro, tornando-se um dos temas privilegiados da “nova literatura”, haja vista que se adequava aos valores e aspirações do movimento tanto no plano universal (espiritualismo), quanto no plano local (cristianismo). É no plano local que reside a sua maior importância para literatura de orientação nacionalista, na medida em que, ao se contrapor ao “temário pagão dos neoclássicos”, representava supostamente uma oposição ao passado colonial, constituindo, assim, um dos fatores mais significativos do nacionalismo literário.



Um comentário:

Base de Pesquisa Formação da Literatura Brasileira disse...

Marcela Ribeiro comentou em 11-11-2013 a leitura de Manoel:

Na voz de Macário, o menino Álvares de Azevedo desnuda a capa superficial de Indianismo com que se vestiam alguns românticos e que Candido irá complementar como a representação da realidade mal conhecida com as luzes ofertadas pelos modelos europeus. Por outro lado, o que o colega aponta acima como um dos fatores mais significativos do nacionalismo no campo literário, a religião, e que complementava o que ele nomeia como reforma literária, ainda é uma visão maniqueísta ao modo Santo Agostinho, ou seja, europeu.