terça-feira, 24 de setembro de 2013




Laís Rocha de Lima





Lígia Mychelle de Melo
Mácio Alves de Medeiros
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa Gonçalves Ferreira
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska Rocha da Silva
Massimo Pinna
Mona Lisa Bezerra Teixeira
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosanne Bezerra de Araujo
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Thayane de Araújo Morais
Terezinha Marta de Paula Peres
Valeska Limeira Azevedo Gomes

Afonso Henrique Fávero
Andrey Pereira de Oliveira
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 
Arandi Robson Martins Câmara 
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Edlena da Silva Pinheiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva







Laís Rocha de Lima  [14-9-2013]




Edição: Martins, 1971, vol.2 :
da p.9:  Capítulo I. 1 O nacionalismo literário 
até a p. 11: [...]”decantando nele os elementos constitutivos, tanto locais quanto universais.”


Ligado à simbologia de um novo capítulo do livro, O nacionalismo literário tratará da significação e implantação dos movimentos arcádico e romântico no Brasil.

No princípio do Arcadismo, pedia-se por uma literatura desinteressada, ligada aos instrumentos (reformados do clássico ou não) a fim de valorizar intelectualmente as produções. Ao repensar a estrutura clássica para que essa contivesse os aspectos da cultura brasileira, criou-se uma fratura no modelo tradicional – flexibilizaram-se os moldes para comportar “a manifestação do espírito novo na pátria nova” (CANDIDO, 2009, p. 327).

O Romantismo foi demarcado não mais pelo incentivo, mas pela concretização do intuito patriótico nas produções artísticas do Brasil. Na necessidade de expressar a realidade social/cultural brasileira, partindo da autorrepresentação literária, os intelectuais alcançam a qualidade de “literatura nacional”. Conforme ensaio de Macedo Soares, é preciso que os poetas trabalhem sob “os requisitos de nacionalidade da literatura” (SOARES apud CANDIDO, 2009, p. 328) – o senso de dever patriótico repercutiu entre os escritores a consciência de contribuição ao progresso do país pelo teor das obras produzidas.

 A independência pátria e intelectual vivida no Romantismo redefiniu as posições instigadas pelo Arcadismo, que englobavam: a exposição clara dos sentimentos; o nacionalismo e a ruptura com o clássico em prol da independência literária; e a produção de uma literatura que abandonasse o sentimento vanguardista ao incluir o país e passasse a abordá-lo como tarefa patriótica.




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