Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Mácio Alves de Medeiros
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Valeska Rocha da Silva
Massimo Pinna
Mona Lisa Bezerra Teixeira
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rosanne Bezerra de
Araujo
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Thayane de Araújo Morais
Terezinha Marta de Paula Peres
Valeska Limeira Azevedo Gomes
Afonso Henrique Fávero
Andrey Pereira de Oliveira
Antônio Fernandes de Medeiros Jr
Arandi Robson Martins Câmara
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Edlena da Silva Pinheiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima [14-9-2013]
Edição: Martins, 1971, vol.2 :
da p.9: Capítulo I. 1 O nacionalismo literário
até a p. 11: [...]”decantando nele os elementos
constitutivos, tanto locais quanto universais.”
Ligado à simbologia de um novo capítulo do livro, O
nacionalismo literário tratará da significação e implantação dos movimentos arcádico
e romântico no Brasil.
No princípio do Arcadismo, pedia-se por uma literatura
desinteressada, ligada aos instrumentos (reformados do clássico ou não) a fim
de valorizar intelectualmente as produções. Ao repensar a estrutura clássica
para que essa contivesse os aspectos da cultura brasileira, criou-se uma
fratura no modelo tradicional – flexibilizaram-se os moldes para comportar “a
manifestação do espírito novo na pátria nova” (CANDIDO, 2009, p. 327).
O Romantismo foi demarcado não mais pelo incentivo, mas pela
concretização do intuito patriótico nas produções artísticas do Brasil. Na
necessidade de expressar a realidade social/cultural brasileira, partindo da
autorrepresentação literária, os intelectuais alcançam a qualidade de
“literatura nacional”. Conforme ensaio de Macedo Soares, é preciso que os
poetas trabalhem sob “os requisitos de nacionalidade da literatura” (SOARES
apud CANDIDO, 2009, p. 328) – o senso de dever patriótico repercutiu entre os
escritores a consciência de contribuição ao progresso do país pelo teor das
obras produzidas.
A independência pátria
e intelectual vivida no Romantismo redefiniu as posições instigadas pelo
Arcadismo, que englobavam: a exposição clara dos sentimentos; o nacionalismo e
a ruptura com o clássico em prol da independência literária; e a produção de
uma literatura que abandonasse o sentimento vanguardista ao incluir o país e
passasse a abordá-lo como tarefa patriótica.
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