Kalina
Naro Guimarães
Kalina
Paiva
Laís
Rocha de Lima
Lígia
Mychelle de Melo
Mácio
Alves de Medeiros
Manoel
Freire Rodrigues
Marcela
Ribeiro
Marcel
Lúcio Matias Ribeiro
Marcos
Falchero Falleiros
Marcus
Vinicius Mazzari
Maria
Valeska Rocha da Silva
Massimo
Pinna
Mona
Lisa Bezerra Teixeira
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rosanne Bezerra de Araujo
Rosiane
Mariano
Thayane
de Araújo Morais
Terezinha
Marta de Paula Peres
Valeska
Limeira Azevedo Gomes
Afonso
Henrique Fávero
Andrey
Pereira de Oliveira
Antônio
Fernandes de Medeiros Jr
Arandi
Robson Martins Câmara
Bethânia
Lima Silva
Daniel
de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Edlena
da Silva Pinheiro
Eide
Justino Costa
Eldio
Pinto da Silva
Elizabete
Maria Álvares dos Santos
Francisco
Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio
de Marchis
Jackeline
Rebouças Oliveira
Joana
Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana
Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina
Naro Guimarães [17-8-2013]
Edição: Martins 1971:
da p.308: “ Como
se sabe Silvio Romero procurou discernir”[...]
até a p. 310: [...] “liberta da imitação servil dos
clássicos e atenta às sugestões
locais.31”
Antonio Candido inicia seu texto
comentando a tentativa de Sílvio Romero de distinguir prenúncios do Romantismo
anteriores ao grupo da Niterói. Para tanto, Romero indica, nos poetas mineiros
e nos estudantes de Olinda e São Paulo, sinais da nova sensibilidade e
consciência literária, fixando-se, mais tarde, na figura de Maciel Monteiro. Contudo,
é nos escritos dos irmãos Queirogas que são encontrados, segundo Manuel
Bandeira, indícios de um lirismo brasileiro, embora estes sejam insuficientes
para animar um movimento. Isso só foi possível, na avaliação de Bandeira e com
a qual concorda Candido, através da influência de Gonçalves de Magalhães, que
sonhou com “um lirismo de alta envergadura, a um tempo brasileiro e universal”.
Apesar de poeta medíocre, o ideário de Magalhães frutificou, a partir de seu
exemplo, na consciência dos mais jovens, ficando às gerações românticas
seguintes o cargo de produzir um lirismo de expressão nacional e mais próxima
dos sentimentos universais.
Reconhecendo serem Magalhães e o
grupo da Niterói os primeiros a acordar a consciência romântica, Candido
acrescenta que, segundo Haroldo Paranhos cuja posição era compartilhada também
por Sílvio Romero, as Academias de Direito de São Paulo e Olinda constituíram
espaços onde foram prenunciados temas, formas e perspectivas do romantismo
brasileiro.
Contudo, se não parece correto que
houve um prenúncio romântico na Academia de Olinda, em São Paulo, entretanto, a
Sociedade Filomática, agrupamento
literário que reunia alunos e professores, deu sinal de algo novo, apesar de a
revista ter publicado apenas dois ou três números. Destacam-se as figuras de
Francisco Bernardino Ribeiro, Justiniano José da Rocha, Antonio Augusto
Queiroga e José Salomé Queiroga, cujos versos, ainda que pouco expressivos,
foram os mais fecundos deste grupo.
No plano crítico, duas posições
dissonantes marcaram a ambivalência do grupo, conforme Candido. De um lado,
Bernardino obedeceu ao apelo do nacionalismo, rejeitando o português
colonizador, a tal ponto que, para não reconhecer a novidade romântica de um
Garrett, o autor não só aconselha a imitação dos ingleses e franceses como
também adere à tradição clássica. Por outro lado, Justiniano Rocha, no Ensaio crítico sobre a Coleção de Poesias do
Sr. D. J. G. Magalhães, defendeu a perspectiva de Garret, constituindo-se,
segundo José Aderaldo de Castelo, num possível precursor das ideias românticas
no Brasil, ao atentar para a necessidade de uma literatura nacional cuja forma
incorporasse a atmosfera local, desvencilhando-se da imitação dos clássicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário