Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana
Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina
Naro Guimarães
Kalina
Paiva
Laís
Rocha de Lima
Lígia
Mychelle de Melo
Mácio
Alves de Medeiros
Manoel
Freire Rodrigues
Marcela
Ribeiro
Marcel
Lúcio Matias Ribeiro
Marcos
Falchero Falleiros
Marcus
Vinicius Mazzari
Maria
Valeska Rocha da Silva
Massimo
Pinna
Mona
Lisa Bezerra Teixeira
Peterson Martins
Peterson Martins
Rosanne Bezerra de Araujo
Rosiane
Mariano
Thayane
de Araújo Morais
Terezinha
Marta de Paula Peres
Valeska
Limeira Azevedo Gomes
Afonso
Henrique Fávero
Andrey
Pereira de Oliveira
Antônio
Fernandes de Medeiros Jr
Arandi
Robson Martins Câmara
Bethânia
Lima Silva
Daniel
de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Edlena
da Silva Pinheiro
Eide
Justino Costa
Eldio
Pinto da Silva
Elizabete
Maria Álvares dos Santos
Francisco
Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio
de Marchis
Jackeline
Rebouças Oliveira
Joana
Leopoldina de Melo Oliveira [1-6-2013]
Edição: Martins, 1971:
da p.
303: “ 4. INDEPENDÊNCIA LITERÁRIA / / No ponto a
que chegamos o
Romantismo começa
a” [...]
até a p. 305:
[...] “aproveitamento, como tema, tanto do índio quanto dos
primeiros
colonos.18 ”
4. INDEPENDÊNCIA LITERÁRIA
Nesse tópico Antonio
Candido fala sobre o início do processo de definição de uma literatura
independente no Brasil, uma literatura que exprime do seu modo os temas, os
problemas e os sentimentos da nação. No país, o marco inicial do nacionalismo
literário romântico aconteceu com o grupo de Niterói.
Antonio Candido já
antecipa o que será posteriormente comentado dizendo que o Romantismo no Brasil
foi um processo de tomada de consciência nacional, ligado ao movimento de independência.
Ele imagina que o processo de elaboração dessa nova fase literária foi
formulado da seguinte forma: “1) O Brasil tem uma tradição literária própria;
2) há nela elementos próprios que é preciso desenvolver; 3) a consequência será
a formação de uma literatura nova, baseada em formas e sentimentos renovados,
adequados a um país jovem que se afirmou na libertação política.” Entretanto,
as coisas na prática não aconteceram com essa clareza, pois havia ainda
defensores do passado e outros defensores de mudanças, mas sem interesse pela
autonomia literária.
Por fim, Antonio
Candido fala de dois estrangeiros que, a partir de 1826, começaram a perceber a
necessidade de uma literatura brasileira que falasse de temas locais. O
primeiro foi Almeida Garret, em 1826, que ao traçar um panorama evolutivo da
literatura portuguesa, formula a ideia de que os brasileiros deveriam escrever
seguindo as sugestões da terra, trocando a mitologia pela realidade local. Já Ferdinand
Denis foi além e lançou as bases teóricas do nacionalismo romântico, iniciando
modestamente a história da literatura brasileira. Mas, para que essa literatura
realmente se constituísse, Ferdinand acreditava que era necessário desenvolver
os aspectos nacionais, rejeitando a mitologia greco-latina, que não correspondia
à do Novo Mundo, sugerindo, em seu lugar, o aproveitamento do índio como tema.
Um comentário:
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas comentou em 9-7-2013 a leitura de Joana:
Tratando-se do tópico a respeito de uma literatura independente em nosso país, percebemos que ocorreu uma adequação: a literatura, buscando acompanhar os processos de liberação política, também desejou liberar-se e afirmar-se como literatura local. Como bem pontuou Joana, a entrada das ideias românticas se dá em um momento de tomada de consciência nacional. Pensando no momento em que vivemos atualmente, talvez o gigante que agora “acorda” já tenha despertado também no advento do romantismo, por que não?
Candido irá referir-se também ao grupo Niterói como adequado ao espírito do tempo, no tocante ao nacionalismo romântico, e aqui questiono: qual o espírito de nosso tempo, das nossas novas revoluções? As ideias românticas ainda são válidas para o novo momento de tomada de consciência nacional? Se não, quem toma para si a responsabilidade que os românticos tomaram outrora e representa esse papel novamente no campo literário atual?
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