Elizabete Maria Álvares dos Santos
Francisco Roberto Papaterra Limongi
Mariutti
Giorgio de Marchis
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Paiva
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Mácio Alves de Medeiros
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Valeska Rocha da Silva
Massimo Pinna
Mona Lisa Bezerra Teixeira
Peterson Martins
Peterson Martins
Rosanne
Bezerra de Araujo
Rosiane Mariano
Thayane de Araújo Morais
Terezinha Marta de Paula Peres
Valeska Limeira Azevedo Gomes
Afonso Henrique Fávero
Andrey Pereira de Oliveira
Antônio Fernandes de Medeiros Jr
Arandi Robson Martins Câmara
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Edlena da Silva Pinheiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos [6-4-2013]
Edição: Martins, 1971:
da p.
292: “É interessante que, depois dessa junção do
poeta com o oceano,” [...]
até a p. 294:
[...] “ como servidor do culto do eu, do individualismo
característico
das tendências românticas.”
Dando
continuidade às observações sobre Borges
de Barros, Candido ressalta que “em Borges de Barros, as premonições românticas
podem ser observadas num grupo de poemas escritos no mar, entre 1810 e 1813”. É nesse período “marítimo” que se encontra a
verdadeira poesia de Borges, considerada pelo crítico como sendo de fase
intermediária. Candido encaixa essa fase do poeta mediano entre o “
Arcadismo elegante” e o “poemeto de 1825 – Os
Túmulos”.
O
resultado desse poema foi desastroso, tendo sido visto pela crítica, como: “um
poema fúnebre extremamente medíocre,
inferior a tudo que fizera, um enfadonho desabafo sentimental pela morte do
filho menino...”.
Ainda
com relação à poesia de Borges, Candido afirma que a mesma é “rasteira ou
irritantemente desigual”, pelo fato de o próprio Borges não saber ordenar e
aflorar seu próprio dom pré-romântico. Diz, ainda, que o poeta mediano produziu
não pelo seu amadurecimento intelectual, mas tão somente pelo seu temperamento,
mantendo-se assim abafado no anonimato até 1945.
Ao
contrário desse anonimato de Borges, Candido enaltece Frei Francisco do Monte
Alverne como sendo um religioso de “vocação declarada e imperiosa para as
letras e uma das grandes confessadas influências da primeira geração romântica,
fascinando o Rio de Janeiro entre 1816 e 1860”.
Essa
maestria de Monte Alverne, bem observada por Candido, se deve a duas razões
principais: à prática da oratória com efeito na expressão e ritmo da prosa
romântica e também à introdução do sentimento religioso para além da devoção
tradicional, como estado de alma.
Na
poesia de Alverne, o culto do próprio eu e
a necessidade de torná-lo público são características presentes. Segundo
Candido, visto de hoje, “ o belo e majestoso franciscano das descrições
contemporâneas surge como servidor do culto do eu, do individualismo
característico das tendências românticas”.
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