sábado, 21 de abril de 2012

Massimo Pinna



Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosanne Bezerra de Araujo
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Valeska Limeira Azevedo Gomes

Afonso Henrique Fávero
Andreia Maria Braz da Silva
Andrey Pereira de Oliveira
Antônio Fernandes de Medeiros Jr
Arandi Robson Martins Câmara
Bethânia Lima Silva
Cássia de Fátima Matos
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Edlena da Silva Pinheiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Paiva
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Mácio Alves de Medeiros
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro
Marcos Falchero Falleiros
Maria Aparecida da Costa Gonçalves Ferreira
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza






Massimo Pinna [21-4-2012]


Edição: Martins, 1971:
da p. 250: “ Aí está o seu propósito, seguido até o fim. Aplaudindo e animando as medidas justas”[...]
até a p. 252: [...] “traz consigo sempre uma série de desgraças de que as páginas da história nos dão abundantes provas (III, 175). “


Antonio Candido nos apresenta um Hipólito da Costa cheio de fervor político e força moral, ao definir “cobardia” aquela postura – que ele evidencia na atitude de alguns políticos portugueses – de se subestimar, seja como indivíduos seja como nação. Ao mesmo tempo indica a maturidade alcançada pelos nativos das colônias, a qual, a seu ver, era despercebida pela Coroa Portuguesa.


Hipólito, revelando ser um liberal ultramoderno, quer acabar com o poder dos governantes na administração, com o monopólio econômico das forças estrangeiras – sobretudo as inglesas -, quer renovar a agricultura e abolir a escravidão.


Ele, com uma visão quase profética, pensa na imigração não só como força manual, mas também como força intelectual e artesanal. Também a educação é fonte de grande interesse por ele, o qual considera de extrema importância promover os estudos e o nascimento de universidades, da produção e ampla divulgação da imprensa. Enfim, ele reivindica a liberdade política e de expressão, ideias fundamentais do seu Correio Brasiliense.


Considerando o despotismo o verdadeiro mal, Hipólito afirmava que a monarquia portuguesa não era despótica, mas absoluta e limitada em si mesma, enquanto o mal absoluto era representado pelos governadores, estes sim despóticos e irresponsáveis, os quais ele combatia com todas suas forças.


Por isso o Correio Brasiliense se tornou “o grande fanal das Luzes”, pois Hipólito, através do seu jornal, contava sempre a verdade ao seu público, acreditando que nunca uma verdade poderia ser nociva para o povo.

Um comentário:

Base de Pesquisa Formação da Literatura Brasileira disse...

Rochele Kalini comentou em 5-5-2012 a leitura de Massimo em 21-4-2012:


Interessante! Ao lermos Hipólito da Costa nos lembramos de Hobbes e Maquiavel. Por qual motivo? Um traço entre eles em comum: a preocupação em discutir um direcionamento político ao povo e ao governo. Hipólito constrói a imagem desse grupo como um organismo indissociável. Claro que existem ressalvas! Mas, pensemos nisso...