Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva
Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska Rocha da Silva
Massimo Pinna
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Terezinha Marta de Paula Peres
Thayane de Araújo Morais
Adriana Vieira de Sena
Afonso Henrique Fávero
Alynne Ketllyn da Silva Morais
Antônio Fernandes de Medeiros Jr
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva [14-10-2017]
Edição: Martins, 1971, VOL.2:
da p. 182:
[visor p. PDF: p. 491] “E, num refinamento
superbyroniano, assim trata
ao próprio desespero:
Eu morro qual nas mãos da cozinheiraO marreco piando na agonia...”[...]
até a p. 184: [visor p.
PDF: p. 493] [...]“da mulher adormecida é manifestação
característica do medo de amar.”
Continuando a seção Dilaceramentos,
Antonio Candido prossegue a análise da poética de Álvares de Azevedo citando
poemas que justificam suas características ultrarromânticas.
A propósito do poema “É ela”, discorre sobre as facetas da
idealização da mulher na poesia de Azevedo. Quando se trata de uma jovem
burguesa virgem, o poeta a idealiza de modo extremo e evidencia a
impossibilidade de tocar a jovem inacessível. No caso do poema citado, segundo
Candido, trata-se de uma mulher da classe servil, sendo possível possuí-la,
porém, para manter a “inacessibilidade”, o poeta recorre ao cômico para
ridicularizar e distanciar a mulher. De modo que, por outra via, mantém-se a
idealização feminina na poesia de Azevedo.
A imagem da mulher adormecida também é explorada por Azevedo.
A descrição do sono de uma mulher tangível, como ocorre no poema “É ela”, serve
para assinalar “que são belos apenas os que se perdem de todo nas esferas das coisas
irrealizáveis”. A posse da mulher adormecida também remete à característica do “medo de amar”, presente na poesia romântica.
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