domingo, 15 de outubro de 2017


Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva






Marcos Falchero Falleiros
Marcus Vinicius Mazzari
Maria Aparecida da Costa
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Maria Valeska Rocha da Silva
Massimo Pinna
Paulo Caldas Neto
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Terezinha Marta de Paula Peres
Thayane de Araújo Morais

Adriana Vieira de Sena
Afonso Henrique Fávero
Alynne Ketllyn da Silva Morais
Antônio Fernandes de Medeiros Jr 
Bethânia Lima Silva
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Eide Justino Costa
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Francisco Roberto Papaterra Limongi Mariutti
Giorgio de Marchis
Érika Bezerra Cruz de Macedo
Jackeline Rebouças Oliveira
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Kalina Alessandra Rodrigues de Paiva
Laís Rocha de Lima
Manoel Freire Rodrigues
Marcela Ribeiro







Marcel Lúcio Matias Ribeiro Saraiva [14-10-2017]

Edição: Martins, 1971, VOL.2:
da p.  182:      [visor p. PDF: p. 491]   “E, num refinamento superbyroniano, assim trata
                                                                    ao próprio desespero:
                                                                          Eu morro qual nas mãos da cozinheira
                                                                          O marreco piando na agonia...
”[...]

até a p. 184:   [visor p. PDF: p. 493]  [...]“da mulher adormecida é manifestação
                                                                         característica do medo de amar.”



Continuando a seção Dilaceramentos, Antonio Candido prossegue a análise da poética de Álvares de Azevedo citando poemas que justificam suas características ultrarromânticas.


A propósito do poema “É ela”, discorre sobre as facetas da idealização da mulher na poesia de Azevedo. Quando se trata de uma jovem burguesa virgem, o poeta a idealiza de modo extremo e evidencia a impossibilidade de tocar a jovem inacessível. No caso do poema citado, segundo Candido, trata-se de uma mulher da classe servil, sendo possível possuí-la, porém, para manter a “inacessibilidade”, o poeta recorre ao cômico para ridicularizar e distanciar a mulher. De modo que, por outra via, mantém-se a idealização feminina na poesia de Azevedo.  


A imagem da mulher adormecida também é explorada por Azevedo. A descrição do sono de uma mulher tangível, como ocorre no poema “É ela”, serve para assinalar “que são belos apenas os que se perdem de todo nas esferas das coisas irrealizáveis”. A posse da mulher adormecida também remete à característica do “medo de amar”, presente na poesia romântica.



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