domingo, 28 de agosto de 2011

Joana Leopoldina de Melo Oliveira





Juliana Fernandes Ribeiro Dantas
Kalina Naro Guimarães
Laís Rocha de Lima
Lígia Mychelle de Melo
Mácio Alves de Medeiros
Marcela Ribeiro
Marcel Lúcio Matias Ribeiro
Marcos Falchero Falleiros
Maria Aparecida da Costa Gonçalves Ferreira
Maria do Perpétuo Socorro Guterres de Souza
Massimo Pinna
Peterson Martins
Rochele Kalini
Rosanne Bezerra de Araujo
Rosiane Mariano
Rousiêne Gonçalves
Valeska Limeira Azevedo Gomes

Afonso Henrique Fávero
Aldinida Medeiros Souza
Andreia Maria Braz da Silva
Andrey Pereira de Oliveira
Antônio Fernandes de Medeiros Jr
Arandi Robson Martins Câmara
Bethânia Lima Silva
Cássia de Fátima Matos
Daniel de Hollanda Cavalcanti Piñeiro
Edlena da Silva Pinheiro
Eldio Pinto da Silva
Elizabete Maria Álvares dos Santos
Jackeline Rebouças Oliveira





Joana Leopoldina de Melo Oliveira [27-8-2011]


Editora: Martins, 1971
da p. 222: [...]“exclama mediocremente na ‘Ode sobre a existência de Deus’. E mesmo peças frias e amaneiradas como a cantata ‘A criação”[...]
[em meio ao parágrafo após o último verso No íntimo de nós altivo mora]

até a p. 224: [...] “e ao mesmo tempo o levam a tomar-se como medida e ponto de referência.” [final do capítulo VI]


Concluindo o capítulo 6, no tópico intitulado religião profunda, Antonio Candido destaca os versos de Sousa Caldas que revelam inspiração e prenunciam traços futuros. Sousa, ao contrário dos outros poetas, não mostra a religião como uma submissão, ela é mais uma pesquisa interior de perguntas e respostas aos próprios “ásperos conflitos”.


Ao avaliar os versos do poeta, Candido afirma que são raras as vezes que há beleza na correção permanente dos seus versos. E se também não encontramos uma plenitude expressional é por causa do seu drama espiritual, observando, como foi dito acima, que a religião nos versos de Sousa Caldas foi estado de alma e debate interior.


No entanto, o autor fala que a versão de quase toda a primeira parte dos Salmos são as melhores realizações do poeta. “A tradução dos salmos foi oportunidade de realizar uma obra animada, ao mesmo tempo, de sentido poético e valor religioso”. Mas, de acordo com Candido, a sua obra foi prejudicada pelos vícios formais do Neoclassicismo decadente.


Antonio Candido finaliza o capítulo afirmando que Sousa Caldas foi o único a influenciar os primeiros Românticos, Magalhães e Gonçalves Dias, pelas qualidades nobres do verso e a dignidade da inspiração.

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