domingo, 19 de outubro de 2008

Cássia de Fátima Matos dos Santos
Edlena da Silva Pinheiro
Joana Leopoldina de Melo Oliveira
Kalina Naro Guimarães
Ligia Mychelle de Melo Silva
Mácio Alves de Medeiros
Marcel Lúcio Matias Ribeiro
Marcos Falchero Falleiros
Massimo Pinna
Peterson Martins
Renan Marques Liparotti
Rochele Kalini
Rosanne Bezerra de Araujo
Rosiane Mariano
Valeska Limeira Azevedo Gomes

Afonso Henrique Fávero
Aldinida Medeiros Souza
Antônio Fernandes de Medeiros Jr
Arandi Robson Martins Câmara
Carmela Carolina Alves de Carvalho

2 comentários:

Anônimo disse...

Marcos 20-10-2008:
Vejam no texto, que pitoresco,
o exemplo que dá Antonio Candido sobre a diferença entre biografia e expressão estética. Um certo Borges de Barros, Vicente de Carvalho e Fagundes Varela, lacerados pela morte do respectivo filho pequeno,
produziram obras de diferente qualidade estética. Dizem que o primeiro foi o que mais sofreu - e, no entanto, seu poema é nulo, o segundo é declamatório, só Cantico do calvário é admirável.

Anônimo disse...

Ahasverus disse...

Acho que esses dois itens, que foram (diga-se de passagem) muito bem comentados por Cássia, são, digamos assim, "a chave" para entendermos o pensamento de Antonio Cândido e também os critérios que ele utiliza ao fazer um juízo de valor a uma determinada obra. Um texto é essencialmente forma, mas mesmo sendo metalinguístico, ele tem uma articulação com o social.
Ora,se ele diz que nós (analistas) devemos encarar um texto literário levando em consideração tanto os fatores externos (os fatores históricos e sociais) quanto as leis internas do texto literário (as peculiaridades artísticas), isso quer dizer que um bom texto tem que ter um equilíbrio entre forma e conteúdo, ou seja, todo bom escritor consegue articular bem essas duas realidades.

20 de Outubro de 2008 10:08